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Por Cristina Moraes
A minha história com a escrita tem nome e sobrenome, Cláudio Alves de Moraes, de saudosa memória, meu pai, jornalista e um grande ser humano que fazia um lindo trabalho à época que não tinha a maravilhosa ferramenta da internet, que para fazer uma notícia hoje, tem tudo em tempo real, naquele tempo tudo era muito difícil, o profissional da imprensa tinha que ir in loco para garimpar as notícias e as fotografias eram mais difíceis ainda, quem tirava mesmo era um fotógrafo profissional.
E esse meu amor por escrever nasceu justamente da minha admiração pelo meu pai, pois ele foi correspondente de diversos jornais da capital, como o Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio, Folha de Pernambuco entre outros e aqui na minha linda Garanhuns, trabalhou efetivamente no Jornal O Monitor, que naquele tempo pertencia ao governo municipal e eu tive a alegria de também trabalhar naquele jornal e foi justamente por viver essa linda fase da minha vida que eu dei os meus primeiros passos de escritora.
Com o tempo o jornal O Monitor deixa de ser municipalizado e a marca O Monitor passa para as mãos do juíz aposentado, o empresário Osmar Benício de Holanda Cavalcanti, desde 2001, um jornal que na atualidade segue o regime da virtualidade, se rendendo a web, onde tudo está na palma da mão, muito bem registrado e visto pelo mundo todo pelas plataformas digitais.
E eu tive a satisfação de ser convidada para também escrever para o jornal O Monitor e aceitei com muito carinho e acendendo a minha memória afetiva dos tempos áureos de um jornal físico, em papel jornal e com o cheirinho da tinta, a diagramação, as fotografias que vinham do Recife e se chamava clichês e o mais importante, a revisão que passavam pela professora Ivoniuta Guerra e eu comecei a ler os textos, ajudando-a neste dificil trabalho, mas foi dia que fui enriquecendo o meu vocabulário e as dúvidas eram tiradas da Gramática Cegalla e o dicionário Aurélio Buarque de Holanda.
Comecei na edição passada do dia 12 de dezembro de 2024, com uma crônica sobre o comportamento dos motoristas no trânsito, com o tema: O cidadão precisa ter responsabilidade, agradeço o convite que chegou através do compositor, declamador, contador de histórias, guia de turismo, radialista, cordelista, meu amigo e o meu padrinho de rádio, Valdir Marino, onde por quase cinco anos participei de segunda a sexta feira do seu jornal da Sete, ao meio dia, na radio Fm Sete Colinas.
CM✍️